sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Fuga do acaso

Recentemente recebi da sorte a dor do acidente, e seus prejuízos.
O termo acidente compreende algo casual e inesperado. Na minha concepção, a reiteração do mesmo erro que finda na dor de um ferimento desnecessário foge do significado do termo 'acidente'.
Machuquei a perna num acidente de moto. Não cuidei do ferimento e ele inflamou. Fui sair do carro e bati a perna bem no local machucado. Fui entrar em casa em bati novamente. Ufa...isso foge do acaso, e invade a lógica natural dos fatos, se torna previsível, pois ao causar o primeiro acidente, eu despertei a cadeia natural dos desastres que terminam no momento em que percebo onde erro.
Assim, o ferimento inicial era previsível e o esforço para mantê-lo cada vez pior também, já que, apesar de taxado de acidente, aconteceu por minha exclusiva culpa, sem provocação de ninguém, e reiterou-se pela desatenção.
Mais cuidado quando se machucar Rodrigo.
Rodrigo Resende

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