sexta-feira, 20 de abril de 2012

O DIREITO À SAÚDE E A CULTURA DO QUE É DIREITO

2012, ano bissexto, ano de olímpiadas, ano de debute em viagens internacionais e, o ano da saúde. Tendo voltado a nutrir meus inícios de noites com exercícios físicos, e preocupado com o bem estar da perpétua matriarca e responsável pelo ar que rouba dia após dia, resta pontuar o que se passa neste início de ano.

A ordem ainda é uma incógnita na minha vida, ser ou não ser advogado, eis a questão...hum. Escolhi ser, porém, o ser não me escolheu ainda.

Sobre a saúde da matriarca do meu feudo, estou orgulhoso por tudo correr como deveria, apesar dos percalsos. Hoje, 20/04/20012, diante da burocracia e da má vontade da invocada saúde pública do estado de Minas Gerais, vi a da dona Perpétua incomodar a mediocracia dolosa dos institutos da saúde e, discretamenta, mostrar que conhece os meios para buscar o que lhe é de direito, quais sejam, o meio jurídico. Quando viu seu pedido de exame negado por não ter ainda resposta do órgão que autoriza tal exame, ela pediu que esta negativa fosse dada por escrito, a fim ter lastro, não tácito, mas expresso, para buscar seus direitos junto à Promotoria da Saúde, no Ministério Público. Prontamente, os próprios agente que lhe negavam o exame interagiram e solucionaram o imbróglio, permitindo que o exame fosse realizado. Ouviu-se ainda de um dos agentes que, caso lhe dessem documento expresso da negativa do exame, este poderia ser usado juridicamente, o que prejudicaria a clínica.

A busca pelo direito à saúde deve ser usada e abusada. Não vamos esperar que alguém perca o dedo no pronto socorro de um hospital privado devido ao atraso na quitação do plano de saúde, ou cartão de crédito sem limite, ou que aquele acometido de câncer não realize o tratamento à tempo porque "o sistema está fora do ar".