terça-feira, 12 de agosto de 2008

DÓ PARA MAIORES

De um lado um caso mal começado, do outro uma calçada lotada de areia, e um nenêm gigante brincando de caverna do dragão. É uma cena para moldar qualquer quadro dramático da rotina sem graça do brasileirinho. A mãe descansa os ossos na geléia caseira enquanto o pai finge ser estudioso e planeja um futuro mágico que só ele poderia. É a miséria a flor da pele, e a dor rouca de uma lide passional arranhando o presente. Daqui a pouco vão dizer que não ouviram o sussurro de socorro disfarçado de riso. Não tem violancelo que comova os olhos desidratados da má vontade. Só frases feitas ao avesso e pensadas às prévias do parto.
I luv u Liv, forever and ever, dont matter what happen, 'till the end, I used to wonder what u make to my body. I always wonder what do whit this thoughts...now I know. Write no sense.
Há ovos de páscoa nesse texto, bem digo.
Detalhe, essa é uma das únicas chances de ser pato nessa página.

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